#vou levar flores
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yoolelica · 7 months ago
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!★ FIESTA
𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: sexo explícito, oral (male receiving), leitora sendo bem esmagadora de picas, BLAS CHUPANDO OS DEDOS DA LEITORA 📱📱📱, macho lerdinho de tanto levar bct e dirty talk
pedido por: @shawtylana (espero que goste!!:)
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Blas e Felipe jĂĄ estavam na festa hĂĄ um tempinho, bebiam um pouco e conversavam sobre diversos assuntos. Mas o que Felipe prestava atenção mesmo era em como o amigo o respondia olhando para o lado, nĂŁo tirava os olhos de vocĂȘ, que estava na pista de dança, dançando alegremente com outras pessoas.
Ele jĂĄ te conhecia, tinham amigos em comum e jĂĄ se falaram algumas vezes, mas nĂŁo eram prĂłximos.
⎯ Fecha a boca se nĂŁo entra mosca.⎯ Otaño zoou o amigo, que riu tĂ­mido e voltou sua atenção para Felipe.
⎯ Ela Ă© bonita, nĂŁo acha?⎯ Blas perguntou e agora ambos olhavam para vocĂȘ.
⎯ Vai falar com ela!⎯ Encorajou o amigo.
⎯ ATA!⎯ Ele riu como se o amigo estivesse acabado de contar a melhor piada do mundo.
⎯ Fica aí só olhando então!⎯ Felipe disse revirando os olhos.
Blas continuou te encarando como se vocĂȘ fosse a Ășnica pessoa daquela pista de dança, ele observava o quanto vocĂȘ era bonita e o quanto o seu sorriso era expressivo e contagiante, sem contar em como o seu corpo se movimentava enquanto dançava vestindo uma minissaia jeans e uma regata branca com desenhos pretos que lhe deixavam muito atraente na visĂŁo do garoto.
⎯ Eu vou falar com ela.⎯ O Polidori disse determinado.
⎯ Vai! Confio em vocĂȘ.⎯ Felipe sorriu vendo o amigo se levantar e caminhar atĂ© vocĂȘ.
Blas era um pouco tĂ­mido com pessoas que ele nĂŁo era Ă­ntimo, mas nĂŁo deixaria essa oportunidade passar.
⎯ Oi!⎯ Ele disse um pouco alto para que vocĂȘ pudesse ouvir, jĂĄ que a mĂșsica estava alta.
⎯ Oi!⎯ VocĂȘ parecia o analisar.⎯ Blas, nĂŁo Ă©? Eu lembro de vocĂȘ!⎯ VocĂȘ disse sorrindo, ele arriscava dizer que vocĂȘ havia ganhado na loteria ou algo do gĂȘnero, nĂŁo era possĂ­vel alguĂ©m tiver tĂŁo feliz atoa.
⎯ É, sou eu.⎯ Ele riu sem graça, se sentia patĂ©tico por estar tĂŁo nervoso e vocĂȘ agindo tĂŁo naturalmente.⎯ Eu tambĂ©m lembro de vocĂȘ, S/N.
⎯ Por que vocĂȘ nĂŁo dança tambĂ©m?⎯ VocĂȘ disse pegando as mĂŁos dele.
⎯ Ah, não, não sei dançar.⎯ Blas disse coçando a nuca.
⎯ E vocĂȘ acha que alguĂ©m aqui sabe? Vem, sĂł aproveita.⎯ VocĂȘ riu e entĂŁo começaram a dançar juntos, vez ou outra vocĂȘ dava risada do jeitinho desengonçado dele, mas agora ele parecia mais solto.
Dançaram mais algumas mĂșsicas e se sentaram para bater um papo. Conversaram bastante, conversaram sobre suas carreiras profissionais, falaram sobre mĂșsica ⎯ Principalmente rock⎯ falaram sobre filmes e outros assuntos bem interessantes para os dois. Mas entĂŁo vocĂȘ percebeu que jĂĄ havia passado bastante tempo desde que chegou.
⎯ Olha, gatinho. Eu realmente te curti, mas tĂĄ tarde e eu preciso voltar.⎯ VocĂȘ disse jĂĄ se preparando pra se retirar.
⎯ Eu te levo pra casa.⎯ Ele disse e entĂŁo vocĂȘ riu, que atrevido!⎯ Sem maldade!⎯ Ele se justificou na mesma hora.
⎯ EntĂŁo tĂĄ bom.⎯ Disse pegando sua bolsa com sua amiga que estava sentada, se despediu e entĂŁo começaram a caminhar atĂ© a saĂ­da. ⎯ Vai deixar o seu amigo sozinho?⎯ VocĂȘ disse olhando para Felipe que quando percebeu vocĂȘs o olhando, desviou o olhar e começou a procurar algo no teto.
⎯ Ah, não, ele não liga e provavelmente já vai embora.⎯ O de cabelos cacheados disse.
VocĂȘs começaram a caminhar enquanto conversavam e ele nĂŁo conseguia nĂŁo ficar fascinado pela sua personalidade. Durante a conversa na balada, ele acabou lembrando que vocĂȘ Ă© brasileira e isso jĂĄ o explicou o motivo dele ter te achado tĂŁo interessante.
Após um tempo, chegaram até a sua casa, era uma casa lilås com flores nas janelas, ela se destacava no meio das outras.
⎯ Bem, minha casa Ă© aqui.⎯ VocĂȘ disse o olhando. Tinha que levantar um pouco o olhar, ele era tĂŁo alto.
O olhar dele nĂŁo saĂ­a da sua boca carnuda e pintada por um batom vermelho escuro. E vocĂȘ nĂŁo podia negar que nĂŁo tirava os olhos dos lĂĄbios naturalmente rosados dele.
Era inegĂĄvel a tensĂŁo entre os dois desde que começaram a conversar. VocĂȘ o achou muito bonito desde a primeira vez que o conheceu, e Blas nĂŁo pensava diferente de vocĂȘ.
Um calor inexplicĂĄvel incendiou ambos os corpos, que agora se encontravam bem prĂłximos e transmitiam calor um para o outro.
Ele estava cada vez mais prĂłximo, era nĂ­tido que ele queria te beijar, entĂŁo vocĂȘ o surpreendeu quando passou os braços ao redor de seu pescoço e ficou na ponta dos pĂ©s para selar seus lĂĄbios com os dele.
Ele correspondeu quase que imediatamente e colocou as mĂŁos na sua cintura, apertando levemente conforme o beijo se aprofundava.
Quando a falta de ar se fez presente, o mais alto começou a distribuir beijos pelo seu pescoço, entĂŁo foi nessa hora que vocĂȘ o puxou pela mĂŁo atĂ© a sua casa.
Assim que entraram, vocĂȘ nem mesmo se importou de verificar se a porta havia realmente fechado enquanto o garoto mordia e chupava a pele de seu pescoço. Apenas o barulho alto da porta fechando te deu a certeza de que nĂŁo estava aberta.
VocĂȘ o guiou atĂ© o seu quarto e entĂŁo o garoto fechou a porta com o pĂ©, te prendendo contra a parede e continuou beijando o seu pescoço. VocĂȘ suspirava baixinho e suas mĂŁos foram atĂ© os cachinhos macios dele, vocĂȘ tinha atĂ© pena de desmanchar de tĂŁo lindinhos que eram.
⎯ Porra...⎯ VocĂȘ sussurrou enquanto o garoto se abaixava mais e caminhava os beijos atĂ© os seus seios cobertos pela regata, agora os apertavam levemente.
O mais alto olhou para vocĂȘ com aqueles olhos grandes e expressivos, vocĂȘ resmungou sentindo ele apertar seus mamilos enrijecidos por cima do tecido, entĂŁo ele sentiu que vocĂȘ nĂŁo usava nada por baixo.
O garoto ficou em sua altura normal e puxou sua blusa para cima, expondo seus seios. VocĂȘ poderia jurar que os olhos dele estavam brilhando com a imagem.
⎯ VocĂȘ Ă© a porra de uma deusa.⎯ Ele disse enquanto tocava seus seios e fazia vocĂȘ gemer baixinho.
Ele se abaixou novamente e entĂŁo abocanhou seu seio esquerdo enquanto massageava o direito. As mĂŁos dele eram tĂŁo grandes e a boca quentinha dele fazia vocĂȘ ver estrelas.
Quando ele tirou a atenção de seus seios, ele se levantou e te puxou para um beijo afoito. Ele estava cego de tesão e nem sabia onde a timidez havia parado, mas ele não queria de forma alguma que voltasse.
Caminharam atĂ© a sua cama e agora vocĂȘ estava por cima do corpo dele, distribuindo beijinhos pelo pescoço pintado por lindas pintinhas enquanto ele gemia baixo e resmungava.
VocĂȘ puxou a blusa dele para fora de seu corpo e expĂŽs o corpo magro e um pouco pĂĄlido. Beijou seu peitoral e lambeu levemente seu mamilo fazendo com que ele gemesse.
⎯ Gostou, amor?⎯ VocĂȘ disse imitando a expressĂŁo dele com as sobrancelhas juntas.
O garoto balançou a cabeça positivamente vårias vezes arrancando uma risada sua.
VocĂȘ levou seu olhar atĂ© o pau duro marcando na calça jeans preta dele e apertou levemente, ao ouvir o gemido desesperado dele, repetiu o ato.
⎯ Fala pra mim, o que vocĂȘ quer, hm? Se nĂŁo eu nĂŁo vou saber...⎯ VocĂȘ fez uma voz manhosa enquanto passava o rosto na curvatura do pescoço dele.
⎯ O-o que vocĂȘ quiser...⎯ Era engraçada a forma que ele mal conseguia formular uma frase.
⎯ Tem sorte que hoje eu tî boazinha e vou chupar o seu pau, acha que merece?⎯ O garoto apenas balançou a cabeça positivamente várias vezes.
EntĂŁo vocĂȘ desabotoou a calça dele e a ereção ficou ainda mais visĂ­vel, parecia bem grande. Puxou a calça junto com a boxer e entĂŁo vocĂȘ teve certeza de que tudo nele era enorme.
VocĂȘ acariciou algumas vezes se deliciando com o desespero do mais alto e entĂŁo começou a masturbar ele.
⎯ TĂĄ gostoso ou quer que eu pare?⎯ VocĂȘ provocou olhando o garoto com a boca entreaberta e os olhinhos fechados.
⎯ NĂŁo, nĂŁo, nĂŁo. TĂĄ muito bom!⎯ Ele suspirou e vocĂȘ passou a acelerar os movimentos.
Se abaixou entre as pernas dele e lambeu a cabecinha de seu pau, ouvindo ele xingar baixinho. CĂ©us, como vocĂȘ amou isso.
Passou a dar leves lambidas por toda a extensĂŁo e sĂł depois abocanhou de vez, ouvindo ele gemer mais alto.
VocĂȘ apertava levemente as coxas dele atĂ© tomarem uma coloração vermelha enquanto se deliciava com o pau duro em sua boca. O garoto parecia ver estrelas enquanto sussurrava palavras que vocĂȘ nem conseguia decifrar e passou a segurar seu cabelo, mas sem ditar os seus movimentos porque ele queria se surpreender com vocĂȘ.
VocĂȘ tirava da boca vez ou outra para cuspir em cima e lamber a cabecinha que vazava prĂ©-gozo.
Era uma sensação prazerosa para ambos, vocĂȘ estava amando o gostinho dele e ele amando tudo que vocĂȘ fazia.
Quando os gemidos dele se intensificaram, vocĂȘ notou que ele estava perto e entĂŁo aumentou a velocidade com a boca.
Depois de um breve tempo, ele acabou gozando em sua boca e um pouco no seu rosto.
VocĂȘ se recompĂŽs e entĂŁo ficou por cima do corpo dele, distribuindo selinhos nos lĂĄbios dele e o garoto desesperado te puxou para um beijo intenso.
VocĂȘ deixou um Ășltimo selar nos lĂĄbios dele, passou a desabotoar a saia e puxou junto com a calcinha, ficando finalmente nua.
Levantou seu dedo anelar e o dedo médio e os levaram até a boca do garoto, que os deixou bem lubrificados com a saliva. Essa cena ficaria pra sempre em sua mente.
Levou seus dedos atĂ© sua intimidade e os empurrou pra dentro, gemendo baixinho. VocĂȘ estava pingando de tesĂŁo e estava quase louca.
Tirou seus prĂłprios dedos de dentro de vocĂȘ, dando para o garoto chupar e depois se aproximou da gaveta ao lado da cama para retirar um pacote de preservativo. Abriu rapidamente e "vestiu" o pau de Blas.
Ele ainda estava sensĂ­vel pelo orgasmo que teve e seria ainda melhor. VocĂȘ levantou um pouco o prĂłprio corpo e sentou aos poucos no pau dele, que continuava bem duro.
Ambos soltaram um gemido arrastado enquanto sentiam um ao outro. Ele era bem grande, entĂŁo vocĂȘ demorou um pouco para se acostumar com o tamanho, mas quando se acostumou, foi uma sensação de outro mundo.
VocĂȘ começou a se movimentar lentamente para frente e para trĂĄs de forma torturante e gemia baixinho o nome dele. Ele se esforçava para manter os olhos abertos apenas para observar a sua figura por cima do corpo dele.
Passou a subir e descer com movimentos mais acelerados e entĂŁo o calor aumentou naquele quarto. O barulho dos gemidos, o barulho molhado dos corpos se chocando eram como mĂșsica para ambos os ouvidos.
O garoto então levou uma mão até um de seus seios e a outra passou a estimular o seu clitóris, te pegando desprevenida.
Sua boca estava aberta em um perfeito "O" e suas pernas começaram a tremer, vocĂȘ estava perto.
⎯ Eu tĂŽ quase...⎯ VocĂȘ disse com certa dificuldade e entĂŁo os dedos dele trabalharam mais no seu pontinho.
Bastaram algumas sentadas e alguns estĂ­mulos do garoto e vocĂȘ chegou ao seu ĂĄpice. O garoto veio logo em seguida pela segunda vez naquela noite.
VocĂȘ caiu deitada por cima do corpo do mais alto sem retirĂĄ-lo de dentro de vocĂȘ enquanto tinham a respiração descontrolada.
⎯ O que foi, Blasito, não gostou?⎯ Disse sarcástica, o garoto apenas riu, era tão óbvio o quanto ele havia amado.
Deixou um selar no pescoço dele e se retirou de cima dele, o dando liberdade para descartar o preservativo e se limpar no banheiro.
Quando ele voltou, vocĂȘs passaram mais um tempo na cama e depois foram tomar um banho juntos, onde um segundo round aconteceu...
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acho que ainda não deixei claro o quando eu afogaria a cabeça nesse homem 👆
beijinhos xuxus, espero que tenham gostado! talvez o prĂłximo seja do pipe...đŸ«ą
90 notes · View notes
marrziy · 10 months ago
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Tate Langdon x Male Reader
"Doente"
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‱ SĂ©rie: American Horror Story - Murder House
‱ Personagem: Tate Langdon
‱ GĂȘneros: romance e terror/dark
‱ Sinopse: vocĂȘ estĂĄ cansado das ameaças, das brigas por motivos idiotas, dos gritos e, principalmente, dos segredos. Apesar de estarem juntos, vocĂȘ sente que nĂŁo o conhece. Mas, no fim das contas, a omissĂŁo Ă© o que os une.
â˜ąïž Avisos: morte, sangue, violĂȘncia, "suicĂ­dio" (as aspas farĂŁo sentido) e relacionamento tĂłxico.
‱ Palavras: 1.5k
1° pessoa - passado
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Tate Langdon era um poço, e em suas profundezas existia algo profano, tão medonho e estranho que ele se sentia na obrigação de esconder.
Seus esforços em me afastar da verdade sombria diziam respeito às suas falhas tentativas de me manter por perto.
Ele afirmava ser melhor assim. Tate falava que tudo o que fazia era para o bem do nosso namoro.
Mas a verdadeira praga que nos afligia eram os seus segredos. Se o que ele omitia não rompesse com tudo, sua falta de confiança iria.
Nosso relacionamento era uma ĂĄrvore em seu leito de morte; na ausĂȘncia de folhas para o vento levar, com os frutos podres e as raĂ­zes sem a força que jĂĄ tiveram... o que restava era aguardar a queda.
Mas apĂłs tanto desgaste, pegar um machado e acabar com o padecer de uma vez parecia muito mais apropriado.
Afoito, eu descia as escadas, ignorando a existĂȘncia de alguns degraus, pulando vĂĄrios deles para chegar mais rĂĄpido ao meu destino, que, no caso, seria qualquer lugar longe de Tate.
— M/n, espera! Por favor...
O loiro me seguia e eu fingia não o ouvir. Mas se tornou impossível ignorar os sentimentos quando ele me alcançou no hall de entrada, segurando meu pulso.
Seu toque me irritava, sua voz me magoava, o simples fato de ele existir ali, na minha frente, era o que me incomodava.
— O que vocĂȘ quer? – puxei meu braço para longe de suas mĂŁos e enfrentei seu olhar marejado. — JĂĄ nĂŁo fez o suficiente estragando o que a gente tinha?
Tate não era uma boa pessoa, eu sabia disso. Ele falava coisas esquisitas às vezes, algumas até compartilhåvamos juntos, mas o limiar dos problemas trincava as pétalas, e as flores, que um dia foram belas, murchavam.
Mesmo com suas facetas ruins marcadas em mim, eu o amava, e proferir o contrårio seria tão desonesto quanto afirmar que eu estou bem com essa situação.
— VocĂȘ nĂŁo quis dizer isso. – ele murmurou em um fio de voz. A respiração dele estava pesada, seu peito subia e descia sem uma pausa descente. As lĂĄgrimas escorreram e ele nem percebeu.
Eu conhecia muito bem esses sinais...
Tate vai explodir a qualquer momento, e eu poderia desencadear essa crise se prosseguisse com a discussĂŁo.
— Ah, eu quis sim! – me aproximei de seu corpo estĂĄtico. — Eu nĂŁo te conheço, Tate! NĂŁo sei quase nada sobre a droga do seu passado! Apesar de gostar muito dos nossos momentos juntos, eu nĂŁo posso ficar com alguĂ©m que esconde as coisas de mim!
Eu era dependente dele.
— Porque eu sei que vocĂȘ vai me abandonar se descobrir, porra! E eu nĂŁo conseguiria viver sem vocĂȘ... Entenda que isso Ă© por nĂłs dois!
Mas ele era muito mais dependente de mim.
A diferença é que estou tentando mudar, e Tate não conseguia.
— Se esse segredo Ă© tĂŁo ruim ao ponto de poder me afastar de vocĂȘ, entĂŁo por que nĂŁo terminamos de uma vez?
— VocĂȘ Ă© a Ășnica coisa boa que jĂĄ me aconteceu, eu nĂŁo posso te perder! – Tate se aproximou, mas eu recuei. Ele me encarou com seus olhos vermelhos e inchados, mĂĄgoa e frustração brilhando feito lume em seus sentinelas.
— VocĂȘ jĂĄ tĂĄ me perdendo, Tate.
Me segurei tanto... Precisei me manter firme.
Um terremoto interno balançava o meu emocional confuso. — Feito o trouxa apaixonado que sou, vou te ver como persuasivo e misterioso, mesmo vocĂȘ nĂŁo passando de um puta mentiroso manipulador!
Era um alĂ­vio enorme jogar tudo para fora, mas tĂŁo revoltante e lamentĂĄvel saber que cheguei ao ponto de precisar expurgar coisas que nĂŁo deviam existir.
Como aquele amor inexplicĂĄvel, que nĂŁo deveria passar de repĂșdio incondicional.
Eu nĂŁo devia amĂĄ-lo, mas amava, e isso me matava.
Tate não expressou nada em palavras. Nós nos encaramos em desavença, e assim como eu, ele parecia sufocar em um turbilhão de pensamentos.
A primeira reação do loiro foi agarrar o meu braço e me puxar de volta ao andar de cima. Tentei me livrar de seu aperto, puxando meu braço na direção oposta à qual era guiado, mas Tate ignorou meus protestos, firmando seu toque a cada tentativa falha de me desvencilhar.
— Qual Ă© o seu problema?! – minha voz soou em nĂ­veis estridentes de revolta.
— VĂĄrios, mas isso nĂŁo vem ao caso. – um pouco a frente, testemunhei o olhar vazio de Tate em mim. — Vou revelar pra vocĂȘ o que tanto quer saber.
Talvez eu devesse sentir medo ou possuir algum tipo de receio, mas a satisfação foi o que prevaleceu.
. . .
Espaços escuros me incomodavam, mas o que verdadeiramente me causou calafrios nesse lugar não foi o fato de não conseguir enxergar as coisas ao redor. O sótão era o cÎmodo, dentre vårios outros, que mais me trazia sensaçÔes ruins na casa. Eu sentia presenças aqui, não somente a de Tate.
Eu sabia que com o loiro também era assim, mas ele não encarava a situação como eu.
De manhĂŁ, o encontrei conversando com alguĂ©m por aqui. De acordo com as palavras que ele utilizava e com seu tom de voz, Tate estava dando bronca em uma criança. Quando subi, ele havia ficado em silĂȘncio, me encarando assustado. NĂŁo tinha ninguĂ©m com ele, mas no fundo da sala, onde se acumulava entulho e a escuridĂŁo era abundante, ecoava o som de correntes sendo arrastadas. Tate inventou uma desculpa suja, e foi naquele momento que eu percebi que o buraco era muito mais profundo.
Foi esse o motivo da nossa briga antes de ele me trazer aqui novamente. Imaginei que, para esclarecer todas as interrogação que rondam minha cabeça sobre ele e as coisas que ele sabia sobre essa casa.
Tate puxou o cordĂŁozinho da lĂąmpada, deixando o ambiente um pouco iluminado. Ele nĂŁo proferiu nada. NĂłs dois estĂĄvamos prĂłximos, compartilhando o silĂȘncio.
Os olhos de Tate pareciam profundos, completamente indecifrĂĄveis. A luz era fraca, eu tinha apenas o contorno de sua face em evidĂȘncia. Ele permaneceu mudo.
EstĂĄ tentando me assustar? No mĂĄximo, conseguiu me irritar ainda mais. Sentia que estava perdendo o meu tempo.
— Desembucha, Tate! – ele engoliu a saliva como se fosse areia. Parecia estar criando coragem para algo. Novamente, longos minutos de quietude torturaram minha mente ansiosa. — Se vocĂȘ nĂŁo tem nada pra dizer, pelo menos avise, aĂ­ eu saio daqui e faço questĂŁo de nunca mais olhar na sua cara. – como um disco pausado, o desgraçado permaneceu na teimosa imobilidade. — Que inferno, Tate! O que vocĂȘ quer? Se for a mim, sugiro que abra a porra do bico!
Todo o frenesi que se seguiu eclodiu em segundos, mas para mim, perdurou em demasia.
Tate estava em meu rosto, na minha camiseta, escorria por meu corpo. Seu sangue jorrou em gotĂ­culas violentas. Sentia o gosto ferroso nos meus lĂĄbios. O vermelho domou minha visĂŁo, estava por todos os lados.
Tate havia tirado um canivete do bolso. Eu nĂŁo consegui reagir, nĂŁo me dei por mim, e quando dei, era tarde. A lĂąmina refletiu nos meus olhos, o brilho dela me cegou, e na piscadela seguinte, ela jĂĄ havia sumido.
Estava dentro de Tate. O loiro perfurou o prĂłprio pescoço. Com a mĂŁo firme no cabo de madeira, ele arrastou o objeto cortante por toda a extensĂŁo de pele fina, rompendo os mĂșsculos, destroçando a carne, fazendo o fluido rubro vazar em abundĂąncia, se afogando com sangue e me encharcando de si.
Eu nĂŁo pude fazer nada, e nĂŁo sabia se podia. O corpo dele estava estirado no chĂŁo, bem no centro de uma piscina com o lĂ­quido perdido. Os olhos dele permaneceram abertos e exalavam a mesma energia de quando ele estava vivo, hĂĄ segundos atrĂĄs. A luz fez uma cĂłpia de mim em seu sangue, via o meu reflexo no vermelho.
As lågrimas preencheram meus olhos e tudo se tornou um borrão. Meus órgãos tremiam. Senti meu intestino formigar, como se minhas tripas estrangulassem o meu coração. Tudo queimava. O ar não inchava os pulmÔes e meus låbios estavam secos; foi o que antecedeu o grito que subiu pela minha garganta, surgindo das profundezas, vindo de um lugar que eu não conhecia.
Toda a agonia, desamparo e impotĂȘncia atravessaram o corredor da fala, deixando rastros de chamas, fazendo arder.
A dor era tanta que me fez perder a voz, e no lugar do brado, predominou o clamor mudo.
— Tate... – proferi seu nome quando tive as forças necessárias para agir. Me sentei no piso, colocando a cabeça do outro garoto no meu colo. Não sabia o que fazer, minha mente estava presa em um vazio assustador. Senti as lágrimas descerem sem pausa.
— Agora vocĂȘ sabe. – a voz conhecida veio por trĂĄs. Me virei e encontrei Tate, em pĂ©, e ao voltar os mirantes para o corpo ensanguentado, ele nĂŁo estava mais lĂĄ.
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mundodafantasia1d · 8 months ago
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Like father like son: A true style
Harry deixou as malas ao lado da porta e a trancou, quando se virou viu sua esposa vindo em sua direção com o maior dos sorrisos no rosto fazendo com que ele sorrisse de volta. (S/n) se jogou nos braços do marido e respirou fundo para sentir seu cheiro, estava com tantas saudades.
- Eu senti tanto sua falta, babe - ele disse, sem separar o abraço.
- Nós também sentimos muito sua falta, meu amor.
- Como vocĂȘs estĂŁo? - ele separou o abraçou e se abaixou para ficar de frente a barriga de sua esposa. - Como tĂĄ a minha princesa?
- Continua sem deixar a mamĂŁe dormir - Harry sentiu o chute do bebe em sua barriga. - Ela realmente gosta da sua voz.
- É a minha garota - ele sorriu para a esposa. - E o Percy?
- No quarto, passou o dia perguntando que horas o papai ia chegar.
- Eu vou lĂĄ ver ele, mas antes - puxou sua esposa para mais perto - eu preciso de um beijo seu.
- Sua boca foi de encontro à dela, dando início a um beijo cheio de amor e saudade. 
- Eu sinto tanta falta dos seus beijos quando to longe - ele choramingou após se separarem. 
- VocĂȘ vai ganhar muitos outros beijos, mas agora vai lĂĄ ver o Percy, ele estava ansioso, disse que queria te contar uma coisa e nĂŁo quis me dizer o que era - fingiu estar chateada.
- Eu vou cobrar esses beijos - deixou um selinho nos låbios dela antes de subir as escadas em direção ao quarto do filho.
Bateu na porta do quarto antes de abrir bem devagar, sorriu ao ver o filho sentado no chĂŁo rodeado de suas roupas, (S/n) ficaria brava por ele ter desarrumado seu guarda-roupas, mas aquela cena era tĂŁo fofa que ele nĂŁo conseguiu se controlar.
- Papai - o garoto se levantou e correu para os braços do pai.
- Oi, filhĂŁo - ele apertou o filho em um abraço. - VocĂȘ cresceu nesse tempo em que estive fora.
- Eu jĂĄ sou grande, pai - Harry riu.
- Claro, e o senhor menino grande cuidou direitinho da mĂŁe e da sua irmĂŁzinha enquanto o papai estava fora?
- Sim, mas a Liz fica chutando a barriga da mamĂŁe, eu falei pra ela nĂŁo fazer isso mas a mamĂŁe disse que eu tambĂ©m fazia, aĂ­ eu coloco suas mĂșsicas e ela para - o sorriso de Harry aumentou e ele ficou emocionado. 
- Eu vou ficar por aqui agora, nĂŁo vou viajar por um tempĂŁo entĂŁo quando ela chutar eu vou cantar pra ela.
- VocĂȘ vai ficar aqui? - o garoto abriu um sorriso enorme.
- Sim, vou ficar com vocĂȘ, a mamĂŁe e a Liz, nĂłs dois vamos cuidar delas juntos e eu vou te levar pra escola e continuar com nossas aulas de violĂŁo.
- E de piano também?
- Claro, tudo que vocĂȘ quiser aprender - Harry se sentiu todo orgulhoso pelo garoto mostrar interesse nas mesmas coisas que ele. - Sua mĂŁe disse que vocĂȘ tinha um segredo pra me contar.
- NĂŁo Ă© um segredo - Percy ficou vermelho. - É sĂł que eu queria que vocĂȘ me ajudasse.
- Claro que eu posso te ajudar, filho. Do que vocĂȘ precisa?
- Na escola, tem essa menina - Harry se segurou para não rir. 
- Ela Ă© sua amiga? - ele fez que sim. - E Ă© bonita?
- Sim - respondeu, timidamente. - É a menina mais bonita.
- VocĂȘ gosta dela? - ele fez que sim de novo.
- Eu pedi pra mamĂŁe comprar chocolates - ele apontou para a caixa de bombons em cima de sua mesa, Harry sorriu orgulhoso e pensou “esse Ă© meu garoto”. - A mamĂŁe fica feliz quando vocĂȘ dĂĄ flores pra ela.
- A gente pode passar na floricultura na segunda antes de ir pra escola.
- Não, papai, amanhã é aniversårio dela, a mamãe até comprou um presente.
- VocĂȘ vai dar o presente, os chocolates e flores pra ela? 
- Sim, por quĂȘ?
- VocĂȘ deve gostar muito dela.
- Eu quero que ela goste de mim também.
- Ela seria a garota mais boba do mundo se nĂŁo gostasse de vocĂȘ.
- As garotas gostam de vocĂȘ, papai - Harry fez que sim, encorajando o garoto a continuar. - Eu quero ser igual a vocĂȘ.
- Isso me deixa feliz, mas cada um de nĂłs Ă© uma pessoa diferente, Percy, vocĂȘ nĂŁo tem que tentar ser outra pessoa para que os outros gostem de vocĂȘ - ele olhava nos olhos do filho para ter certeza que ele entendesse. - VocĂȘ jĂĄ Ă© um menino muito especial, Percy, ela tem que gostar de vocĂȘ pelo que Ă©.
- Eu sei, papai, nĂŁo quero ser outra pessoa, sĂł queria ficar igual vocĂȘ.
- Como assim?
- É que eu nĂŁo sei que roupa usar, vocĂȘ pode me ajudar?
Harry riu ao entender o motivo das roupas do garoto estarem jogados no chĂŁo.
- Vai ser um prazer te ajudar a escolher uma roupa.
Os dois se sentaram perto da pilha de roupas, Harry mostrava algumas peças para o garoto que fazia careta, ficaram lå por algum tempo até que o garotinho gostou de uma das combinaçÔes do pai.
- VocĂȘ vai ser o garoto mais estiloso da festa -  ele bagunçou o cabelo do filho. - AmanhĂŁ vou te ajudar a arrumar esse cabelo.
- Obrigado, papai - ele abraçou Harry. - VocĂȘ Ă© o melhor papai do mundo - os olhos de Harry se encheram de lĂĄgrimas.
- E vocĂȘ Ă© o melhor filho do mundo.
- Vamos dormir pra amanhĂŁ chegar logo.
Harry riu do garoto que correu para a cama.
- E vamos deixar essa bagunça aqui? A mamãe não vai gostar.
- É mesmo - ele fez careta.
- Eu te ajudo a guardar, vem.
Eles arrumaram as roupas de volta no guarda-roupas e Percy voltou para cama, Harry foi até ele e deixou um beijo em sua cabeça.
- Boa noite, filho.
- Boa noite, papai, dĂĄ um beijo de boa noite na mamĂŁe e na Liz pra mim.
- Pode deixar.
Harry tinha um sorriso no rosto quando entrou em seu quarto, (s/n) jĂĄ estava deitada na cama. Ele se aproximou e deixou um beijo em sua testa e outro em sua barriga.
- Percy mandou um beijo de boa noite pra vocĂȘ e um para a Liz.
- E entĂŁo? Qual era o segredo?
- NĂŁo tinha segredo, ele sĂł queria a ajuda do pai e nĂŁo da mĂŁe.
- Sua ajuda para que?
- Preciso de um banho, te conto depois.
- VocĂȘ nĂŁo vai me deixar aqui curiosa, nĂŁo - ela reclamou, Harry sorriu e foi em direção ao banheiro ouvindo a esposa resmungar.
Ele voltou alguns minutos depois com os cabelos molhados, sem camisa, usando apenas uma calça de moletom e se deitou ao lado dela.
- Conta logo, Styles - ele riu da curiosidade da esposa.
- Ele sĂł queria que eu o ajudasse a escolher uma roupa para ir na festa amanhĂŁ.
- Mas isso eu podia ajudar.
- Ele sabe que o pai tem mais estilo - (s/n) deu um tapa em seu braço. - Ele quer impressionar uma garota.
- Ele te disse isso?
- Sim, disse que gosta dela e queria minha ajuda porque as garotas gostam de mim.
- Eu literalmente dei a luz a uma mini cĂłpia de Harry Styles - ele riu e ela acompanhou.
- Sabe como Ă©, tal pai, tal filho - ele sorriu, orgulhoso.
- SĂł espero que a Liz puxe a mim - ela passou a mĂŁo em sua barriga e ele colocou a mĂŁo sobre a dela, sentiu o chute da garota na mesma hora.
- O papai tĂĄ aqui, filha.
Os dedos de (s/n) passaram a acariciar os cabelos de Harry que havia colocado a cabeça perto de sua barriga e cantava baixinho sua mĂșsica, sweet creature, ela sorriu.
- Eu amo fazer turnĂȘ e ir ao redor do mundo, subir no palco e ver todos os meus fĂŁs, mas nĂŁo existe nada no mundo melhor do que voltar pra casa e encontrar vocĂȘs trĂȘs, a minha maior riqueza estĂĄ bem aqui.
Harry voltou a sussurrar a mĂșsica depois dessas palavras.
Du 💛
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luizmchd · 1 year ago
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CARTA ABERTA AO AMOR DA MINHA VIDA
Oi, como cĂȘ tĂĄ? Sabe eu sinto sua falta e as vezes meu olhar fala mais que minhas palavras, e por aqui as nuvens anda carregadas e o que antes era flores soltas voando no cĂ©u, Ă© terra seca e sem ĂĄgua.
Mas nĂŁo se preocupa tĂĄ, eu tĂŽ bem (pelo menos finjo bem) porque Ă© difĂ­cil nĂŁo enxerga a mudança que sua presença causou na minha histĂłria, se tinha marcas de dor, vocĂȘ foi o bĂĄlsamo em feridas que vocĂȘ nem causou.
VocĂȘ me fez feliz, feliz de uma forma tĂŁo leve e genuĂ­na que meu sonho era viver pra sempre ao seu lado, mas uma hora o sono acaba e acordar se torna um pesadelo desagradĂĄvel.
VocĂȘ jogou fora o medo, as incertezas, os anceios e atĂ© o receio de ter meu coração partido por vocĂȘ, mas deixa eu te dizer: seria um prazer ter meu miocĂĄrdio dilacerado por todo esse amor que tĂ­nhamos guardado.
VocĂȘ me trouxe paz, foi minha paz, meu ponto de chegada e partida, aliĂĄs o ponto mais ardente que incendiou cada partĂ­cula do meu ser.
Te amei da maneira mais intensa possível e seria vaidade minha não assumir que estou sofrendo por isso, mas não fica chateada, essa dor é minha, e eu preciso sentir até pra lembrar que foi real a vida que partilharmos.
PorĂ©m te confesso que nĂŁo tĂĄ fĂĄcil, mas eu sigo levando, as promessas de que vocĂȘ nunca ia me deixar, as juras de pra sempre me amar, seus olhos verdes que brilhavam mais que o cĂ©u, as estrelas e o luar, seu semblante feliz ao me olhar, as mĂșsicas que embalavam nosso amor e o mais importante a felicidade que cĂȘ tinha quando estava dividindo comigo um simples abraço.
Nossas fotos estão arquivadas em e-mail, mas nunca serão arquivadas no meu coração e na minha memória. Aliås vez ou outra eu passo na rua e fico imaginando a gente de mãos dadas indo pra tal lugar.
Queria que vocĂȘ nunca deixasse de me amar, mas talvez seja um pedido tolo e um pouco bobo pedir pra que vocĂȘ se lembrasse de mim sempre com amor e carinho, com um amor tĂŁo lindo que sorrisos brotassem do seu semblante assim como brotava quando vocĂȘ me encontrava.
E posso te dizer uma coisa, eu me realizei te amando, amei nosso reencontro, nossos encontros, nossas desavenças, nossos desentendimentos, nossos momentos e os lazer em famĂ­lia, nossa nunca imaginei que poderia viver tĂŁo intensamente e ser tĂŁo amado por vocĂȘ e nossa princesinha.
Mas deixa eu te confessar uma coisa, minha cachorra aprendeu a gosta de vocĂȘ e da menina, tem dias que ela se deita com os panos de dormir que vocĂȘ deixou de lembrança e ficar horas e horas cheirando e se alisando neles, fora as vezes que ela me olha como quem diz: pai cadĂȘ aquela moça e aquela garotinha tĂŁo fofinha que nos visitava outrora? E eu nĂŁo sei explicar, sĂł sentir e um oceano nasce na enchente do meu olhar.
Mas eu quero que vocĂȘ saiba que vocĂȘ foi a coisa mais real e intensa que meu peito se permitiu sentir, te amei e amo vocĂȘ como nunca amei ninguĂ©m, me entreguei por completo sem faltar uma gota do frasco, lhe banhei com todo o meu amor, e sĂł peço para que vocĂȘ se lembre que aonde quer que eu vĂĄ, eu vou levar vocĂȘ no olhar, no coração e na memĂłria com a certeza de que um dia a gente se encontre como vocĂȘ sempre idealizou antes de nos reencontrar (do nada e de repente, numa esquina qualquer de bicicleta ou a pĂ©) e com respostas diferentes das quais usamos quando aceitamos a despedida.
Te amo, sabia? E espero que cĂȘ leia isso um dia, e que sorria e que nunca perca a esperança de um dia poder reviver essa plenitude de felicidade que nos dominou e nos mostrou que somos melhores juntos.
@luizmchd
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skzoombie · 1 year ago
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oi zoo vc pode fazer um imagine em que jeno e jaehyun disputa vc pra saber quem deles vai te comer primeiro? eu tĂŽ biruta por algo assim juro, se fizer eu irei te amar pra sempre!
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-Viu a(o) s/n, hoje? - jeno questionou se aproximando do membro mais velho e pegando a garrafinha para encher no bebedor e repetir o ato do outro.
-Combinamos de nos encontrar mais tarde - jaehyun respondeu sorrindo malicioso para o menino e tomando um gole da ĂĄgua que estava na garrafa decorada com flores que havia ganhado de presente e o mais novo sabia de quem.
-Uhum, fui jantar na casa dela(e) ontem a noite, aproveitamos muito - rebateu terminando de encher com a ĂĄgua e escorando os ombros no armĂĄrio que ficava mais para trĂĄs. - Fizemos muitas coisas divertidas.
Jaehyun soltou uma risada irÎnica e cruzou os braços, jeno deu de ombros tentando não parecer afetado pelo deboche do "amigo" mais velho que ele.
-Nem vocĂȘ acredita nessa blasfĂȘmia - disse levantando as sobrancelhas em desafio com o comentĂĄrio.
-VocĂȘ se acha muito bonzudo, nĂŁo Ă©? - questionou debochando e descruzando os braços para chegar mais perto de jaehyun - Acha mesmo que ela(e) vai querer panela velha?
O coreano soltou uma risada alta com o comentĂĄrio do menino, aquela risada bem grave que sĂł dava mais ĂȘnfase a masculinidade extrema dele.
-Panela velha Ă© que faz comida boa - completou a frase nĂŁo se mostrando afetado pela suposta "ofensa" - Jeno, ela(e) nĂŁo precisa de um menino, ela(e) precisa de um homem.
Escutaram voz de taeyong chamando para finalizarem o ensaio rotineiro, jaehyun bateu de leve no braço musculoso do menino e virou as costas para continuar o trabalho. Jeno bufou de raiva, respirou fundo e foi caminhando para o mesmo lugar.
-Preciso que repitam a parte inicial - coreografo orientou apontando para jeno e jaehyun, ambos concordaram e pararam frente a frente em posição de luta, como se fossem dar um soco em cada. - Fiquem um pouco assim parados e vou alinhar os integrantes atrĂĄs vocĂȘs.
Ambos se olhavam sem piscar, sabiam que estavam naquela posição da coreografia por escolha própria, não pretendiam levar essa "rivalidade" para fora da vida pessoal mas foi inevitåvel, quando perceberam estavam levantando a mão juntos para ficarem å frente no passo inicial.
-Pretende fazer o que com ela(e) hoje? Levar no cinema para ficarem no escuro se pegando? Se diz um homem mas nĂŁo assume a(o) gata(o) para todos - jeno provocou falando baixo enquanto todos se organizavam ao fundo e gritavam entre conversas.
-Não preciso provar para ninguém quando estou comendo alguém, e além disso, ela(e) é o tipo que não se deve fazer muita propaganda, se não tem novinho que vai cair em cima querendo experimentar também - respondeu sorrindo cínico e dando uma piscada.
-Os novinhos acabam sempre ganhando, porque a gente tem mais resistĂȘncia. - sorriu tambĂ©m e levou a lingua de dentro da boca para a bochecha - VocĂȘ jĂĄ foi novo, deve saber como era.
-Com certeza sei, nunca passei fome, Graças! Mas ultimamente estou com fome de uma coisa muito especifica, sabe como nĂ©? VocĂȘ deve tĂĄ acostumado com essa sensação de sĂł desejar e nunca ter. - rebateu com frieza e sendo cruel.
Jaehyun não gostava de usar da maldade para derrubar alguém mas jeno estava pedindo para ser massacrado a cada segundo. A forma como o menino realmente achava que conseguiria transar com s/n primeiro, deixava o coreano surpreso.
-Pessoal, se preparem! VocĂȘs dois no trĂȘs finjam o soco, combinado? - ambos concordaram e o coreografo começou a contagem.
Os segundos seguintes ninguém entendeu muito bem o que aconteceu, apenas fizeram um coro de surpresa quando os dois se afastaram com a mão no rosto
-Soco de mentira, não entenderam isso? - taeyong falou alto chocado e indo chamar alguém da enfermagem para ajudar os membros.
-Parece que hoje vai ser a minha noite com ela(e) - yuta comentou se aproximou de jaehyun e jeno, soltou uma risada irĂŽnica e foi pegar o prĂłprio celular para ligar para sabem quem.
Jaehyun riu balançando a cabeça, esse comentårio foi apenas uma confirmação do que ele jå suspeitava. Jeno ficou com uma expressão de confusão por nem saber que havia uma quarta pessoa nisso tudo.
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jmsoup · 1 year ago
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Olá amore, sou capista iniciante 😭
VocĂȘ tem dicas? E vocĂȘ poderia compartilhar materiais? Eu sou pĂ©ssima nos materiais! Amo suas ediçÔes!
Oi, soup. Bom, primeiramente, bem vindx ao mundo das capistas.đŸ©· E sobre dicas eu vou tentar com base no meu inĂ­cio. Meu conhecido sobre capas ainda Ă© bem escassa, infelizmente. Darei algumas diquinhas de como começar a editar -foi assim que comecei - em algumas observaçÔes. Bora lĂĄ:
WATCH ME EDITS: Foi aqui que aprendi as primeiras coisas sobre capas. Tem muito conteĂșdo sobre edição, estilo, manipulação, como conseguir materiais e aplicativos de edição. Recomendo muito assistir por lĂĄ e vou deixar alguns canais de edição maravilhosos que vocĂȘ precisa assistir:
Manipulação: torizss, saniartle, ownyuu, atzarts, epiphanicbaby.
Divertido: itzybts, trancyz, busanjimin, xjeongguk, izthyung, blububblegum, sf9feminist.
Colagem/clean: vivico, jjkbeyol, mercurioz.
RomĂąntica: seesawx, yoonswan.
TREINANDO SOZINHA: Acho que toda capista jĂĄ treinou sozinha pelo menos uma vez. Eu recomendo 'copiar' outras capas pra ter uma noção de estilo, se familiarizar com o programa de edição e testar no que vocĂȘ pode ser boa.
ENTRAR EM PROJETOS: No inicio quando comecei eu queria colocar o que aprendi em prĂĄtica, mas como eu nĂŁo era conhecida e nĂŁo sabia como fazer uma capa apresentĂĄvel decidi entrar em alguns projetos pra adquirir experiĂȘncia. Algo que vem de mim Ă© que eu gosto de trabalhar sobre 'pressĂŁo' e de ter prazo, porque faz parecer mais profissional, e me faz levar mais a sĂ©rio. Foi uma boa maneira de conhecer outros capista - conhecidos ou nĂŁo - e me familiarizar com esse mundo.
ESTOCAR MATERIAIS: Antes de começar a editar pra valer eu guardei o mĂĄximo de materiais, tanto no drive como no celular. Isso vai facilitar MUITO na hora de montar uma capa pois vai te privar de ficar procurando coisas bĂĄsica como; materiais escolares, flores, objetos, frutas... entre vĂĄrias coisas. Quando tiver algo especĂ­fico aĂ­ vocĂȘ baixa com o tempo fora isso, Ă© sĂł entrar no drive e escolher o que quiser.
SAIR FORA DA CASINHA: Achou um estilo que Ă© mais fĂĄcil? Pode ir parando. NĂŁo fique muito tempo na sua zona de conforto pois vocĂȘ nĂŁo irĂĄ evoluir. Se vocĂȘ ficar sĂł naquilo que te deixa confortĂĄvel e nĂŁo se arriscar em estilos e modelos diferentes nĂŁo vai te fazer uma capista tĂŁo versĂĄtil. NĂŁo estou dizendo que vocĂȘ tem que ficar mudando de estilo pra ser boa, nĂŁo, quando encontrar o seu prĂłprio estilo de edição vai poder se moldar em torno dele e abrangendo mais os estilos.
BLOQUEIO CRIATIVO: Em determinados momentos quando estiver criando vai ter algo embaralhando sua mente, o famoso - bloqueio criativo - e isso Ă© perfeitamente normal. Mas o que fazer quando isso acontece? Bom, toda capista tem sua maneira de lidar com o bloqueio e a dica que eu dou Ă©: PARE DE EDITAR POR ALGUNS DIAS! Sim, isso realmente funciona. Se vocĂȘ estiver editando com frequĂȘncia isso vai acontecer pois sua mente estĂĄ sobrecarregada. Mas soup eu nĂŁo edito com frequĂȘncia, o que eu faço? Nesse quesito eu aconselho a nĂŁo se desesperar, o adequado seria vocĂȘ começar com um esboço e depois fechar o programa de edição, nĂŁo force sua mente, no outro dia vocĂȘ adiciona um PNG ou detalhe e assim vai. A inspiração vai chegando devagar e quando vocĂȘ ver, BUUM!! A capinha tĂĄ pronta. TambĂ©m Ă© muito bom escutar algumas mĂșsicas, ver fotos no Pinterest de coisas aleatĂłrias que vem muita inspiração.
BĂȘ, nĂŁo sei se essa palestra vai te ajudar em algo mas foi assim que eu comecei a editar. Nem sempre o meu começo vai ser o seu começo e isso Ă© normal. Cada um tem suas dificuldades e preferĂȘncias que precisam ser respeitadas. Continue insistindo que vocĂȘ vai conseguir.❀
MATERIAIS: RECURSOS | TEXTURAS | PNG'S BTS | PNG'S KPOP
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natydrii · 2 years ago
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QSMP Q!Pac x Reader/Leitor/Lector Girl. Calmaria
Fora do tĂłpico - guapoduo canon e aconteceu de uma forma inesperada, Cellbit bela adormecida e Roier um cavaleiro sem cavalo branco. SĂł vitĂłria, sĂł vitĂłria.
Quantidade de palavras: 694
- Eu fiz isso, eu pensei que vocĂȘ pudesse gostar. – O homem de cabelos negros e olhar tĂ­mido falou esfregando incansavelmente a cabeça, sentindo-se nervoso, referindo-se a uma construção de um jardim cheio de flores com cores fortes, um banco de madeira feito ĂĄ mĂŁo situado debaixo de uma sombra de uma imensa ĂĄrvore que ali havia, de frente ao banco um pequeno lago com alguns pequenos peixes estavam presentes.
Fazia 1 mĂȘs apenas desde que chegaram na ilha Quesadilha mas parecia que se conheciam durante anos. Pac foi o homem que vocĂȘ mais conversou e passou tempo, se apaixonando pelo o seu jeito logo de cara, meio nervoso/inquieto e adorĂĄvel.
- VocĂȘ tĂĄ bem? – Os olhos escuros de Pac rodopiavam sua pessoa e o espaço no qual ele tinha construĂ­do “Ah, nĂŁo, eu esqueci alguma coisa? Ela nĂŁo gosta de flores? E se ela for alĂ©rgica? SerĂĄ que eu estraguei nosso momento?” Culpar-se mentalmente era um dos defeitos de Pac, suas mĂŁos nĂŁo relaxavam puxando a jaqueta azul na qual sempre usa, seus olhos encaravam o chĂŁo gramado.
Ficar admirando em silĂȘncio aquele pequeno espaço sagrado feito pelo o seu amado fez vocĂȘ ficar sem voz, vocĂȘ se sentia imensamente feliz,  no entanto na visĂŁo de Pac vocĂȘ estava apenas fixa no lugar, reparando, notando os mĂ­nimos detalhes, ele estava aflito.
- Eu errei na escolha de flores? – O Homem indagou depois de um tempo, vocĂȘ desvia sua atenção para o homem ao seu lado, seus lĂĄbios podiam ser vistos, pouco trĂȘmulos, vocĂȘ sabia o que estava acontecendo e vocĂȘ sabia bem o que fazer.
Puxou as mĂŁos frias de Pac em sua direção, o homem se deixou levar, o arrepio do toque repentino que Pac sentiu foi prazeroso e como recompensa pelo o esforço dele vocĂȘ sela seus lĂĄbios puxando Pac mais para si, segurando em sua cintura e puxando a nuca durante o beijo para intensificar enquanto acaricia seus cabelos negros, Pac adora toque fĂ­sico, entĂŁo apenas o faça.
- VocĂȘ acertou em tudo, mi amor. – VocĂȘ talvez tenha pegado o mesmo costume de um certo alguĂ©m da ilha, cof, cof, Roier, de chamar o outro assim.
Anestesiado de felicidade, ele nĂŁo pĂŽde conter os risos tĂ­midos em sua direção, suas mĂŁos que antes nĂŁo se continham, agora estavam posicionadas em sua cintura assegurando que vocĂȘ nĂŁo saĂ­sse dali tĂŁo, se o homem tivesse cauda ele estaria abanando nesse exato momento como um cachorrinho.
- Vem comigo, vem comigo! – Animadamente ele te puxa para sentar no banco de madeira e vocĂȘ nĂŁo mede esforços e se e deixa guiar por ele. – Eu tĂŽ pensando em costurar algumas almofadas para ficar mais confortĂĄvel. – Antes de vocĂȘ falar qualquer coisa, ele apenas continua. – Eu sei, vou ter que aprender a costurar e tal, mas tambĂ©m nĂŁo tem problema se eu costurar meio torto nĂ©? – E novamente, ele nĂŁo espera uma resposta. – Afinal tudo tem sua primeira vez nĂ©?
VocĂȘ jĂĄ tinha notado que ele Ă© bastante falante, desde o inicio ele nunca hesitou de conversar com todos e exclusivamente com vocĂȘ, depois que ele começa ele nĂŁo para. Se tornando uma metralhadora de palavras.
- VocĂȘ certamente Ă© alguĂ©m que eu devo amar. – VocĂȘ conclui por fim
O dia estava quente e poderia até mesmo ser desagradåvel se não fosse pelo o fato de ambos estarem em baixo da grande årvore algo que foi conveniente quando decidiram se instalar naquele local.
Dando as mãos decidiram aproveitar o momento de paz até porque dias atrås tinham descoberto sobre a traição de Cellbit e a ira de Forever contra seu antigo amigo, iriam perder Richarlysson para Cellbit? Isso ainda não tinha como saber, certamente o desaparecimento de um deles deixaram todos desconcertados, nada que um momento como esse seja apreciado.
VocĂȘ sabia, aquele lugar foi projetado nĂŁo por um acaso e nem por tĂ©dio, ele estava sofrendo assim como todos os outros e na tentativa de se sentir leve construiu aquele espaço, o espaço que almejava desde que...desde que estava na prisĂŁo, sim, ele sempre quis alcançar onde sua vista nunca lhe permitiu, Pac era assim, um homem sonhador, aqueles olhos negros que brilham intensamente.
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eyeaka · 7 months ago
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— đ“–đ™–đ“»đ™™đ“źđ™Łđ™žđ“Ș
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ᯓᥣ𐭩 — Sob a luz fraca do sol, eu ofereci a vocĂȘ uma flor branca. Quando toco seus dedos e mantenho vocĂȘ perto do meu coração, os brotos se transformam em flores.
Para mim, o Jungkook Ă© como se fosse uma flor de GardĂȘnia: puro, sincero, doce e simboliza o amor (sem ser proibido). Me trazendo paz e conforto apenas olhando para o mesmo.
Sinto sua falta todos os dias mesmo nunca tendo te visto pessoalmente, sinto falta de chegar em casa pela tarde e me deparar com uma notificação de live sua, ah Jeon, como eu sinto falta das suas lives.
Era como se eu me conectasse com vocĂȘ mais ainda, eu me sentia nas nuvens ouvindo sua voz, vendo vocĂȘ sorrir atravĂ©s da tela do celular, atĂ© te respondia e ria junto com vocĂȘ porque aqueles momentos para mim eram os melhores.
Eu te amo tanto, meu bem, e nunca vou me cansar de dizer isso, gosto de dizer isso para vocĂȘ, gosto de ter a certeza de que esse amor Ă© recĂ­proco e verdadeiro, gosto do jeito que eu me perco dizendo isso Ă  vocĂȘ e como eu nĂŁo me importo de repetir mil vezes se for preciso.
Saber que eu nĂŁo me sinto desconfortĂĄvel por demonstrar todo amor que sinto por vocĂȘ me faz ter mais certeza de que Ă©s a pessoa dos meus sonhos, quem eu mais estimo e desejo em todo o universo.
VocĂȘ nĂŁo sabe o quanto eu me senti feliz no dia 13.06, mesmo estando internada isso nĂŁo me impediu de te ver! Eu fui atingida por uma explosĂŁo de amor e felicidade quando te vi na despedida do Jin.
Gostaria de poder te perguntar tantas coisas, como por exemplo, como vocĂȘ se sentiu naquele momento, que cicatriz nova Ă© aquela no seu braço? por acaso vocĂȘ se machucou como? entre varias outras perguntas.
Mas naquele momento nada me importava a nĂŁo ser a felicidade que eu sentia, ver todos os meus sete meninos juntos e ter ver sorrindo Jeon foi como uma flecha acertando meu peito.
Eu tenho plena certeza do quĂŁo feliz e aliviado vocĂȘ estava naquele momento, saber que vocĂȘ nĂŁo estava naquela pressĂŁo do exercito e apenas aproveitando a companhia dos garotos que sĂŁo como uma famĂ­lia para vocĂȘ.
Quero e espero poder ver essa expressĂŁo no seu rosto bem de pertinho e fora das cĂąmeras, quero poder conhecer o "verdadeiro" Jeon Jungkook e poder ver todas as expressĂ”es que vocĂȘ pode fazer, ver seu cuidado, como vocĂȘ Ă© apenas vocĂȘ.
Quero poder pegar suas mãos, encher de beijinhos o seu rosto e principalmente seu nariz, afagar seus cabelos e apertar suas bochechas até ficarem rosadas, rir até minha barriga doer e jogar videogame até o amanhecer.
Inclusive, sonhei com vocĂȘ, no sonho eu realmente beijava seu nariz e te via sorrir para mim como um bobo, mostrando seus dentinhos de coelho e sorrindo com os olhos primeiro. Quero poder ver essa expressĂŁo novamente, quero poder ver isso pessoalmente agora.
Eu poderia escrever para sempre e em todas as lĂ­nguas, formas e jeitos o quanto que eu te amo. Espero que vocĂȘ esteja bem e se alimentando direito e que nĂŁo demore tanto para que nos vejamos novamente.
Tenha um Ăłtimo dia e desejo que os anjos possam cuidar e zelar se vocĂȘ sempre. NĂŁo vejo a hora do ano passar, mal posso esperar para te ter de volta.
Me perdoe por nĂŁo ter cumprido minha promessa de tentar nĂŁo demorar de vir aqui. Eu te amo para todo o sempre, meu Ășnico e grande amor.
ʚɞ — Gardenia, seus olhos inocentes, eu adoro tudo neles. Eu vou te levar, te abraçar e nunca mais te deixar ir.
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lettyfanfics · 3 months ago
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My true love (Parte 1)
Imagine: Imagina o Brett interromper sempre os teus encontros fazendo os rapazes se afastarem com os seus interrogatórios porque ele gosta de ti. 
Avisos: Nenhum. 
Teen Wolf Masterlist
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Hoje é sexta-feira e mais uma vez tenho um encontro com um rapaz da minha rua. Jå tive outros, mas o Brett afugenta-os sempre com os seus interrogatórios. Eu até tenho uma grande paixão por ele, mas como ele nunca olha para mim decidi seguir em frente. 
O rapaz levou-me a comer gelado e a ver um filme e agora vamos beber um copo para finalizar. Entramos e pedimos as bebidas sentando-nos numa mesa por perto. 
- Então! Os meninos por aqui? - Ai não
Brett. 
- É! Nós viemos sair! - Digo tentando mandá-lo embora, mas sem chance. 
- Ah! Um encontro! Por acaso sabes quantos anos ele tem? 28 anos e quantas namoradas ele tem?!... Nenhuma porque ele é casado e com duas filhas. Uma de 16 anos e outra de 4. - Fico calada, não podendo evitar o sentimento de humilhação que me enche o peito. 
- E-eu acho melhor ir a-andando. - O rapaz...ou homem diz praticamente saltando da mesa e saindo a correr
Mais uma vez. 
Sinceramente estou farta disto, e não vou permiti-lo por muito mais tempo. 
- Quando parares de te meter na minha vida e estragar todos os encontros podes voltar a falar comigo até lå nem tentes. - Digo muito irritada e levanto-me sem esperar uma resposta deixando-o chocado. 
*** 
JĂĄ passou uma semana desde que deixei de falar com o Brett. Ele jĂĄ encheu a minha caixa de correio, enviou flores, cartĂ”es e outras prendas pedindo perdĂŁo, mas o Brett numa fez aquilo o que realmente eu queria
bater na minha porta e explicar por que razĂŁo fazia isto. 
*** 
Desta vez consegui ter um encontro que correu minimamente bem apesar de sentir que o rapaz quer apenas me levar para a cama. Depois de jantarmos voltamos a minha casa e ele começa a ficar mais agarrado a mim. Ele tenta beijar-me à força e tirar a minha roupa também, isto era desesperante. 
- VĂĄ lĂĄ boneca. - Eu continuo a debater-me, mas Ă© inĂștil visto que ele Ă© mais forte do que eu. 
- Não para! SOCORRO! - Não sabia mais o que fazer e quando tudo parece estar perdido, o Brett aparece e salva-me. 
O rapaz vai embora correndo como nunca vi antes e desta vez estou muito grata por isso. O Brett deixa-me tomar um copo de ĂĄgua para me acalmar um pouco e depois ficamos na sala sentados em silĂȘncio. 
- EntĂŁo ainda achas mau eu interromper?! - O Brett quebra o silĂȘncio e a sua observação irrita-me de alguma maneira. 
- E tu? POR QUE RAIO TE IMPORTAS TANTO COM QUEM SAIO OU O QUE ME ACONTECE? 
- PORQUE EU AMO-TE! PORRA! Pensei que jå tivesses percebido. 
- Tu o q-quĂȘ? 
- Eu amo-te (T/N), mas nunca soube como te dizer. 
- Oh Brett! Eu também te amo. - Ele sorri abertamente beijando-me apaixonadamente. Ficamos o resto da noite juntos e tentamos recuperar o tempo perdido. 
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tomlinsongirl · 2 years ago
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TEM ONE HOJE FML
DE PRESENTE DE ANICERSARIO PRA @louis28cm PQ ELA NAI QUER QUE RU COMPRE NADA ENT A ONE VAI SER PRESENTW
e aí eu vou começar duas hein
uma vai ser a do Harry rei do inferno e a outra Ă© supresa
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mini mini spoiler da mini one
Esse tem sido o verão mais quente desde 1936. Os dias tem sido quase um inferno, as temperaturas passando dos 40°C todos os dias e até mesmo durante algumas noites.
Um inferno desgraçado.
A sorte de Harry é de Louis é que eles estão de férias de seus respectivos trabalhos e eles tem ar-condicionado em casa. Os dias são longos e entediantes, e vez ou outra eles vão para o clube em que são sócios para usar as piscinas do ambiente, mas em outros eles apenas ficam de preguiça em casa.
E hoje Ă© um desses dias.
Eles decidem passar um tempo no quintal de casa, fazer um pequinique e beber algo para passar o tempo.
Harry coloca um biquĂ­ni na intenção de se bronzear e fazer algo Ăștil nesse sol todo, Ela sai com o biquĂ­ni pequeno e florido de fundo verde, com um bucket bege e uma waist chain com detalhes coloridos, combinando com as flores do biquĂ­ni.
Ela sai pela porta de vidro com uma toalha xadrez, branca e vermelha, caminhando até uma parte vazia do gramado aparado e estendendo a toalha pelo chão. Ela se deita, primeiramente de bruços, sentindo o sol esquentar e queimar levemente sua pele.
Ela fica um tempo deitada de bruços, logo virando de frente e se bronzeando por completo. Não demora muito tempo até que Harry não aguente mais o calor insuportåvel, indo até a mangueira que fica instalada ali para regar as plantas que o casal tem, tomando um banho de mangueira.
A ågua estå geladinha, e ela decide tirar seu biquíni pra aproveitar melhor a ågua que refresca seu corpo. A mangueira é desligada e deixada ao chão. Suas mãos são levadas até os laços em suas costas e nuca e eles são desfeitos, logo o tecido florido estå caído no chão, enquanto ela desce a calcinha do conjunto por suas pernas e a deixando no chão também.
Ela liga a mangueira novamente e volta a se molhar, evitando seus cachos e o chapéu. Ela perde um tempo ali, se refrescando e ficando toda molhadinha.
Logo ela desliga a ågua e entra dentro da casa, encontrando Louis na cozinha enquanto ele faz algumas bebidas e junta algumas coisas para colocar em uma caixa térmica para levar para o quintal. Ela vai até a sala e pega uma revista qualquer, voltando para a toalha e se deitando ali, vendo seu vizinho na varanda.
Calvin estå debruçado no parapeito, mas não percebe que Harry jå o viu e sabe que ele estå a observando. Ela ignora o fato, sempre gostou de se exibir e não se importa com o olhar desejoso dele que passa por todo o seu corpo.
Ela se abana com a revista, deitada na toalha e abre um pouco suas pernas. O sol jĂĄ secou toda a ĂĄgua de seu corpo e agora sua pele brilha levemente pela fina camada de suor que se faz presente ali. A bocetinha agora toda exposta para o vizinho, que observa ela de nĂŁo muito longe, quase babando para Harry.
sei que é um péssimo spoiler mas se eu colocar mais jå começa a parte boa e não quero que vcs leiam a parte boa ainda
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analuzdiasblogger · 2 years ago
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Bomm diaaaaaaa meu amor đŸŽ‚đŸŽ‚đŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ„°â€ïžđŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ„°đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ„°đŸ€©đŸ„°â€ïžđŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ„łđŸ„łđŸ„łđŸŽ‚đŸŽ‚đŸ€©đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ„°đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ„°đŸ„°đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ„°đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ˜đŸ˜đŸ€©đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ€©đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ„°đŸ„°đŸ„łđŸ€©đŸ„łđŸ€©đŸ„łđŸŽ‚đŸŽ‚đŸŽ‚đŸ€©đŸ„łđŸ„°đŸ„łđŸ„łđŸ„°đŸ„łïżœïżœđŸ„łđŸ€©đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ€©đŸ€©đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ€©đŸ€©đŸ„łđŸ€©đŸŽ‚đŸŽ‚đŸŽ‚đŸŽ‚
É hojeee, Ă© hojeee, Ă© hojeeee... Hoje Ă© o dia mais feliz da minha vida meu amor pois no dia de hoje hĂĄ alguns anos atrĂĄs Deus estava enviando para a Terra o meu presente mais lindo e valioso que Ă© vocĂȘ meu amor e hoje a minha Felicidade Ă© sentida em dobro porque Ă© dia Ă© todo seu meu amor e eu tenho a honra de celebrar a sua existĂȘncia que Ă© tĂŁo imensurĂĄvel pra mim meu amor....
Dia mais Lindoo do que jĂĄ amanheceu hoje nĂŁo existe meu amor, daqui a pouco o sol irĂĄ nascer de uma forma tĂŁo linda e brilhante como vocĂȘ nunca viu igual (mas o brilho dele nem se compara ao seu meu amor) para fazer do seu lindo o dia mais lindo da face da Terra meu amor... Hoje os pĂĄssaros vĂŁo cantar de uma forma sem igual uma bela canção para enfeitar esse dia lindo pra vocĂȘ meu amor, as flores estĂŁo mais lindas do que nunca sĂł para trazer mais beleza para o seu dia meu amor....
Confesso que nĂŁo consigo expressar toda minha alegria, simplesmente pelo fato de saber que nesta data tĂŁo linda e maravilhosa vou celebrar juntinha com vocĂȘ meu amor, as palavras nunca vĂŁo conseguir expressar o teu valor imensurĂĄvel e incalculĂĄvel e o que vocĂȘ significa pra mim meu amor, eu agradeço muito a Deus todos os dias e hoje em especial pelo privilĂ©gio que Ă© ter vocĂȘ na minha vida meu amor porque vocĂȘ significa muito mais do que palavras possam dizer meu amor, sabe tudo o que eu sempre quero Ă© te dar carinho e cuidar de vocĂȘ a todo momento meu amor, desculpa se as vezes eu erro em algumas situaçÔes mas acredite Ă© pela angĂșstia de querer tanto estar com vocĂȘ meu amor porque vocĂȘ quando estamos juntas no nosso aconchego eu me sinto perfeitamente no ParaĂ­so meu amor, hoje Ă© seu aniversĂĄrio e juro que se tivesse como eu te daria o mar, o cĂ©u e as estrelas, mas como nĂŁo Ă© possĂ­vel, vou te cobrir de amor e carinho, meu amor, vocĂȘ Ă© o Sol da minha vida, a Luz da minha vida, a minha Felicidade, a minha benção mais linda em dobro, o meu presente, o meu porto seguro, o motivo do meu sorriso diĂĄrio, vocĂȘ Ă© Tudo que eu preciso sempre meu amor...
     Nos teus braços encontrei abrigo
     No teu rosto um belo sorriso
     Nos seus olhos a esperança
     Na sua voz encontro paz
     No teu sono velei a sua beleza
     E quando do sonho acordo, encontro          vocĂȘ e vejo o quanto sou privilegiada           por ter vocĂȘ na minha vida meu amor
Minha Musa Inspiradora, eu sinto tanto orgulho de vocĂȘ, vocĂȘ Ă© incrĂ­velmente incrĂ­vel, maravilhosamente maravilhosaaa, fabulosamente fabulosa, absolutamente fod@stica meu amor, um MulherĂŁo da P#rr@ meu amor, na sua força eu encontro a minha meu amor...
O meu sentimento hoje Ă© de muita Felicidade e GratidĂŁo por tudo que vocĂȘ Ă© e faz por mim, obrigada por cuidar tĂŁo bem de mim meu amor e por me permitir cuidar tĂŁo bem de vocĂȘ meu amor, gratidĂŁo por vocĂȘ me levar ao ParaĂ­so todos os dias, por me fazer a pessoa mais feliz e Trilhionaria da GalĂĄxia todos os dias meu amor, eu poderia listar uma lista de qualidades e elogios e ainda sim sĂŁo insuficientes diante do deslumbre de mulher que vocĂȘ Ă© meu amor...
Feliz AniversĂĄrio meu amor, eu simplesmente te desejo tudo de melhor e de mais lindo do Trono do AltĂ­ssimo para sua vida em dobro meu amor, desejo a GlĂłria de Deus sobre vocĂȘ nesse dia tĂŁo lindo, mĂĄgico e especial meu amor, vocĂȘ merece sempre tudo de melhor meu amor, a minha missĂŁo Ă© sempre dar o meu melhor pra vocĂȘ para ver o sorrisao lindoo que eu amo estampado sempre no seu rosto lindoo
ParabĂ©ns para a mulher mais Linda e Perfeita da GalĂĄxia meu amor, para a Minha Musa Inspiradora, para o Sol da minha vida, para a mulher mais inteligente e sĂĄbia do Universo meu amor e a mais Gataaa, o aniversĂĄrio Ă© seu e o presente Ă© meu, ParabĂ©nssss meu amor, feliz ano novo meu amor, Eu amoo muito vocĂȘ meu amor, vamos comemorar muitoo juntinhas meu amor đŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸ„łđŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸŽ‚đŸŽ‚â€ïžđŸŽ‚đŸ˜đŸŽ‚đŸ˜đŸ„°đŸŽ‚đŸ„°đŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸŽ‚đŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸ„°đŸ˜đŸŽ‚đŸŽ‚â€ïžđŸŽ‚â€ïžđŸŽ‚â€ïžđŸŽ‚đŸ„°đŸ€©đŸ„°đŸ€©đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸ„°đŸ„°đŸŽ‚đŸ€©â€ïžđŸ€©â€ïžđŸ€©đŸ€©â€ïžđŸŽ‚â€ïžđŸŽ‚đŸ˜đŸŽ‚đŸ˜đŸŽ‚đŸ„°đŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸ„łđŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸ˜đŸŽ‚đŸ˜đŸ€©â€ïžâ€ïžđŸ€©â€ïžđŸ€©â€ïžđŸ€©đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©â€ïžđŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸ‘©â€â€ïžâ€đŸ’‹â€đŸ‘©đŸŽ‚đŸ„łđŸŽ‚đŸ„łđŸŽ‚đŸ„°đŸ€©đŸ˜đŸ€©đŸ€©đŸ˜đŸ˜â€ïžâ€ïž
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reinato · 8 months ago
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Devocional da Mulher
VOCÊ É PRECIOSA
VocĂȘ nĂŁo pode voltar para casa
Vou preparar um lugar para vocĂȘs. JoĂŁo 14:2
Perguntei ao meu marido o que ele gostaria de fazer em um dos nossos raros dias livres visitando nossa cidade natal, no estado de Wyoming, nos Estados Unidos, para a sexagésima reunião de classe da nossa turma do ensino médio.
– Eu gostaria de visitar os lugares dos quais me lembro – disse ele.
Enquanto eu dirigia, ele foi me indicando a direção para ir atĂ© a primeira casa em que ele havia morado e depois ao rio onde ele e seus amigos nadavam, faziam rafting e piqueniques. Passamos por lugares em que ele havia trabalhado e tambĂ©m lugares em que tinha crescido: a lavanderia onde caiu solvente no ouvido dele, a antiga rota em que ele entregava jornais, os riachos onde pescavam, o trilho do trem e a fĂĄbrica de açĂșcar em que ele trabalhou como vigilante noturno.
As histórias que eu tinha ouvido tantas vezes agora faziam mais sentido! Minha vida pacata não tinha tido nem metade da agitação que ele havia vivido. O grand finale seria passar pela Avenida Sheridan, onde ele havia morado e onde nos conhecemos e nos apaixonamos um pelo outro. Do lado oposto à casa em que ele morou tinha uma escola. Junto à escola tinha um campo de futebol onde eram feitas comemoraçÔes da comunidade local e também competiçÔes entre escolas. Foi nesse campo que um tal Don Sales fez um lançamento incrível no jogo de soft ball contra um time feminino e tinha virado manchete no jornal local. Parei o carro em frente à casa 29 da Avenida Sheridan e percebi que os novos donos tinham feito uma reforma, modificando bastante a fachada.
– Estamos no quarteirão errado, deve ser na quadra de baixo – disse meu marido, franzindo a testa.
– É a casa certa, eles só a reformaram. Está vendo ali os trilhos do trem no fim da rua? – eu disse rindo.
– VocĂȘ estĂĄ certa! – respondeu Don. – Mas o que eles fizeram com o campo de futebol?
O campo estava cheio de mato e as arquibancadas e o placar tinham sido demolidos; além disso, a escola havia desaparecido. Do outro lado do campo abandonado tinha um prédio em ruínas que mal conseguimos reconhecer, mas era a Loja da Tracey, onde uma moedinha comprava muitas guloseimas e onde todas as crianças eram bem-vindas.
– Já vi o suficiente – disse meu marido entristecido. – Vamos para outro lugar.
Enquanto saĂ­amos, começamos a conversar comentando como serĂĄ maravilhoso quando nosso Senhor voltar e nos levar para a eternidade. Teremos mansĂ”es que nunca serĂŁo demolidas e campos cheios de flores lindas que florescerĂŁo para sempre. “Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22:20).
Teresa A. Sales
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didithefae · 1 year ago
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eu demorei para finalmente falar sobre flores para algernon. primeiro porque comprei esse livro a muito tempo, sabia que queria dar uma chance para a leitura, mas o momento parecia nunca chegar. e foi com o empurrĂŁo de um amigo que eu decidi finalmente iniciar a leitura.
tudo fluiu bem e, depois de terminar, demorei mais ainda para saber o que dizer, simplesmente porque me faltaram palavras.
ele é um daqueles livros que te deixa pensativo por muito tempo depois de terminar. o final é de apertar o coração e sei que vou ficar revivendo essa história por um bom tempo.
flores para algernon é um livro sensível, é preciso abrir a mente e o coração por completo para entender cada nuance do que vai se passando e sentir, junto com o charlie, cada um dos muitos sentimentos que ele é obrigado a conhecer. muito obrigada, charlie e algernon, por me levar junto nessa jornada.
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cachorrao · 1 year ago
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this is a 𝖈𝖑𝖔𝖘𝖊𝖉 𝖘𝖙𝖆𝖗𝖙𝖊𝖗 ❞ / @brilhclaluna.
𝖆𝖚 𝖆𝖚 │ era impossĂ­vel nĂŁo gostar de luna - tipo impossĂ­vel mesmo - e por isso foi tĂŁo fĂĄcil pro lowell se tornar amigo dela, a regra sobre nĂŁo se aproximar de mocinhos tinha sido quebrada facilmente quando a conheceu e lĂĄ estava ele na estufa jogando papo fora com a mesma. um sorriso tomando os labios ao saber que ela estava bem mesmo com tudo que aconteceu. ━ tĂŽ bem tambĂ©m. ━ garantiu assentindo sĂł pra dar ĂȘnfase. ━ mas tive que tomar uma poçÔes. ━ e a forma como dizia acompanhado de uma careta indicava o Ăłdio que tinha por ingerir aquele tipo de coisa. ━ isso Ă© bem fofo. ━ comentou a certa dela pretender fazer um arranjo de flores pra animar uma amiga que tinha levado um murro na cara - muitos tinham - e quando luna perguntou que se ele queria ajudar assentiu rĂĄpido. ━ na verdade acho que vou fazer um tambĂ©m um amigo meu apanho bastante tambĂ©m acho que vou dar um pra ele. ━ precisou de um tempo pra pensar sobre que flor gostaria de receber depois de levar uma bordoada bem dada na orelha, o rosto se contorcendo em certa carreta de dor sĂł de pensar. ━ amarĂ­lis! ━ luna deveria querer saber o porque entĂŁo se ajeitou pra explicar. ━ da pra fazer chĂĄs com elas que ajudam na recuperação do corpo. ━ como lowell sabia disso? bom ele tinha vivido quase a vida inteira em uma floresta. ━ e Ă© bem bonita, mas nĂŁo sei o que ela significa. ━ por isso pegou o celular pra verificar. ━ orgulho... e dignidade... o que claramente quem apanha perde. ━ parecia uma boa escolha pra si. ━ agora eu quero uma jardineira tambĂ©m, onde eu consigo? ━ indicou a que a amiga usava.
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resistan-t · 1 year ago
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Eu quero ser pra vocĂȘ daqueles amores que sĂł se ouvem falar nos filmes, sabe? Daqueles que vocĂȘ vai pensar "serĂĄ que Ă© real ou eu estou sonhando?", parece clichĂȘ, eu sei, eu sou um clichĂȘ. Acontece que, vocĂȘ desperta o que hĂĄ de melhor em mim, vocĂȘ me dĂĄ Ăąnimo de vida, vontade de viver e de acordar todos os dias. É por vocĂȘ e pra vocĂȘ...
Eu quero levar cafĂ© na cama pra vocĂȘ, quero te acordar com um beijo, um abraço, um cheiro, quero preparar as suas refeiçÔes preferidas, fazer jantares e almoços romĂąnticos, te elogiar todos os dias, abrir a porta do carro pra vocĂȘ, segurar a sua bolsa quando estiver cansada, quero segurar as suas sacolas de compras, quero dar o meu casaco pra vocĂȘ vestir quando estiver com frio, quero andar por aĂ­ de mĂŁos dadas contigo, cuidar de vocĂȘ quando estiver doente, quero te mimar todos os dias, levar flores pra vocĂȘ, levar chocolates, presentes, eu quero fazer o possĂ­vel e o impossĂ­vel pra que vocĂȘ se sinta bem, se sinta amada e segura. Existem milhares de coisas que eu quero fazer por vocĂȘ e pra vocĂȘ, essas foram pequenas coisas. Eu quero que confie em mim, quero que nunca esqueça que eu estarei pra sempre aqui, pra te apoiar, te ajudar, ou, apenas pra estar, apenas pra segurar a sua mĂŁo e chorar junto com vocĂȘ.
Quando estiver triste, eu quero que vocĂȘ lembre que Ă© especial, que Ă© linda, perfeita, maravilhosa, uma mulher foda, forte, resiliente, a mulher maravilha da vida real. Eu te admiro, eu te quero, eu te espero, eu vou estar sempre aqui. Se algum dia nĂŁo tivermos mais um relacionamento (o que eu espero que nĂŁo aconteça e vou lutar por isso), vocĂȘ pode continuar contando comigo. É pra sempre.
Eu nĂŁo sou e nem nunca serei perfeita, mas eu prometo a vocĂȘ que eu vou melhorar um pouco a cada dia, eu vou dar o meu melhor.
O meu amor por vocĂȘ nĂŁo Ă© passageiro, eu te amo e pra sempre te amarei de janeiro a janeiro, atĂ© o mundo acabar.
— Cartas para o meu amor, by resistan-t.
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solisimmer · 10 months ago
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MODELS SERIES - EP 9
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Assim como o esperado, apĂłs a primeira parte da sessĂŁo de fotos, todos tiveram um recesso de duas semanas.
ApĂłs a conversa com Lucas, Nina pediu que a deixasse em casa, apenas para pegar sua mala e direcionar-se ao aeroporto, onde pegaria o voo de Curitiba a Porto Alegre, para entĂŁo, tomar outro transporte atĂ© Nova PetrĂłpolis, na Serra GaĂșcha, onde sua mĂŁe morava agora. 
Como planejado ainda quando mais nova, Nina conseguiu comprar uma casa para sua mãe, uma casa aconchegante e afastada do centro. Nova Petrópolis é uma cidade turística, rodeada de verde e paisagens de tirar o fÎlego, o sonho de Dona Cristina, mãe de Nina. 
Nina chegou em Porto Alegre de madrugada e, por odiar longas viagens de carro - ou moto - que nĂŁo fossem de dia, jĂĄ tinha reservado um hotel para a noite. Pela manhĂŁ, bem cedo, iria encontrar a mĂŁe e o irmĂŁo.
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Logo bem cedo pela manhã, Nina pediu que trouxesse o carro que ela tinha alugado para passar essas duas semanas. Ele ainda demoraria um certo tempo para chegar, então desceu até o restaurante do hotel para ter o seu desjejum. Uma hora e meia depois, com o transporte jå disponível e estacionado à frente do hotel, Nina teve ajuda de um dos recepcionistas, que desceu com suas duas malas, ajudou-a a colocar no carro e seguiu viagem. Se tudo corresse bem, a viagem demoraria, mais ou menos, duas horas.
Nesse ínterim, Nina seguia rumo à casa de sua mãe, sendo presenteada com belas paisagens. Muitas årvores, flores e montanhas poderiam ser encontradas, de diversas formas e espécies, ao caminho que leva à Serra. Isso foi um santo remédio para aplacar todas as preocupaçÔes que ela vinha tendo ultimamente e ali, em meio à natureza, pÎde apreciar uma paz absoluta.
Pouco mais de duas horas depois, Nina chegou Ă  casa de sua mĂŁe, sendo recebida por Dona Cristina e Murilo, seu irmĂŁo. A casa era ainda mais bonita do que Nina se lembrava, com cores quentes, dando uma sensação de aconchego e lar, exatamente o que sentia ao estar com sua famĂ­lia. NĂŁo era uma casa grande, pois, nas palavras de Dona Cristina, â€œĂ© mais fĂĄcil de manter limpa”. PorĂ©m, era uma residĂȘncia e tanto! Como as demais casas originalmente serranas, foi construĂ­da no estilo enxaimel, em que as paredes sĂŁo construĂ­das sem utilizar pregos, com caibros verticais ou horizontais. Portas e janelas amplas, iluminando todo o local, dando um certo toque luxuoso Ă  cidade, por ter tantas casas como essa. NĂŁo Ă© Ă  toa que chamam a ĂĄrea serrana de Europa Brasileira.
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– Uau, esse lugar continua um amor! - disse Nina, ao adentrar a casa e olhar ao redor. – Eu estava com saudade! Muita saudade. - falou, entrando em um abraço triplo com sua família.
– E eu entĂŁo? - falou Cristina. – Meus dois bebĂȘs debaixo das minhas asas por duas semanas, eu nĂŁo poderia querer mais nada da vida.
– Pois a senhora vai cansar dos seus bebĂȘs, de tanto que irei incomodar esse pestinha aqui. - falou enquanto bagunçava os cabelos de Murilo.
– Saaaaai, vai estragar o penteado! - exasperava o mais novo.
Nina e Cristina riam.
– E olha que nem Ă© modelo para se preocupar tanto assim com o penteado. - falou Cristina.
– NĂŁo Ă© porque nĂŁo quer, jĂĄ falei que ele pode vir comigo quando quiser. - respondeu Nina. – É sĂł ele querer.
– E aí os dois longes de mim? Nem pensar, chega desse assunto. - Cristina falava e mexia as mãos no ar enquanto dava o assunto por encerrado. – Quanto tempo de viagem, meu amor?
– Muito! Estou exausta, preciso de um banho.
– Vamos levar suas coisas lá para cima e já preparamos a banheira.
– Ah, mas assim eu não vou querer sair daqui nunca mais! - brincou Nina.
– Ah, guria, nĂŁo minta para sua mĂŁe que Ă© atĂ© pecado!
As duas brincavam e conversavam amenidades até levar tudo para o segundo andar.
– E onde está o Mamute?
– Ah, está escondido desde que notou presença de visitas. - disse Murilo.
– Eu não sou visita, oras!
Mamute era o gato medroso que morava com os Herrera, mas que, apĂłs ser conquistado, poderia ser o gato mais amoroso de toda Nova PetrĂłpolis. Mas, Ă© claro, isso se fosse conquistado.
– Preparei esse quarto aqui para vocĂȘ, tudo novo, limpinho, mas tem mais coisas no armĂĄrio se precisar.
– Obrigada, mãe. Obrigada. - disse, segurando suas mãos e as beijando. – Eu precisava mesmo desse tempo aqui.
Cristina suspirou, conhecendo bem a filha que tem.
– O que houve, Marina? - disse, tomando um tempo para retomar a pergunta. – É sobre ele, nĂŁo Ă©?
– Como vocĂȘ sabe? - exasperou Nina. – AliĂĄs, quem Ă© ele? VocĂȘ estĂĄ se referindo a ele ele?
– Marina, meu amor
 Eu sou sua mĂŁe hĂĄ 25 anos. É claro que eu sei tudo sobre vocĂȘ.
Nina a olhava com os olhos atentos, quase marejados, com um cansaço de quem sempre age como se estivesse tudo bem e que, na verdade, só quer correr para o colo de mãe. E foi o que recebeu, quando as duas deitaram-se e se aninharam na cama.
– Incrível
 - disse Nina.
– Eu sei tudo sobre vocĂȘ e, o que nĂŁo sei, uma certa melhor amiga me conta.
– RĂĄ! Eu sabia! - falou Nina, balançando a cabeça em desaprovação. – Ana Ă© uma fofoqueira.
– NĂŁo fale assim
 Eu notei o quanto vocĂȘ estava distante esses Ășltimos dias, estava reticente nas ligaçÔes, estranha, inquieta
 - falava, enquanto olhava para o teto, lembrando das Ășltimas interaçÔes com a filha. – EntĂŁo liguei para Ana, estava preocupada com vocĂȘ.
– Eu entendo, mãe. De verdade
 Eu só queria vir aqui e não falar sobre isso. Tudo bem?
– Tudo bem, no seu tempo. Mas lembre-se: “toda mágoa velada
”
– “É ĂĄgua parada.” - completou Nina. – Eu sei. Eu sei. Acho que nĂŁo estou mais tĂŁo magoada. AtĂ© conversei com ele.
– Ah, Ă©? - falou Cristina, tentando avaliar as reaçÔes da filha ao falar de quem foi inominĂĄvel nos Ășltimos anos. – E como ele estĂĄ?
– Hum, acho que estĂĄ bem. - Nina falava, agora olhando para as paredes, ao tentar recordar-se de Lucas. – Mais magro, cabelo maior
 Continua muito brincalhĂŁo e educado. - falou essa Ășltima parte com um leve sorriso nos lĂĄbios, Cristina percebeu. Nina ficou sĂ©rie, pigarrou e continuou. – Ele estĂĄ trabalhando conosco agora
 Mas isso Ana lhe disse, nĂŁo? - Cristina assentiu. – Hunf, o que mais ela falou?
– Nada de importante, o que me importa Ă© o que vocĂȘ tem para me dizer.
Nina pensou e nada disse, aninhou-se mais aos braços de Cristina e continuou.
– Eu acho que
 Não sei como me sentir perto dele. Eu só coloquei tudo para debaixo do tapete e agora ele vem e simplesmente sacode o tapete na minha cara.
Cristina sorriu.
– Minha filha, mas o que vocĂȘ estĂĄ sentindo? Consegue nomear um sentimento, uma sensação?
Essa era uma tarefa que Cristina ensinou Nina desde cedo, a organizar as sensaçÔes e sentimentos, mesmo que num turbilhĂŁo de emoçÔes. Começar aos poucos, devagar, ao nomear as coisas, fazer com que Nina conseguisse enxergar o que sente e, de fato, ver o tamanho real. Às vezes, tendemos a ver as coisas maiores do que ela sĂŁo, entĂŁo, nomear e categorizar Ă© um Ăłtimo exercĂ­cio para ver as coisas como elas sĂŁo.
– Estou nervosa.
– Sim, e o que mais

– Confusa.
– Uhum, e

– Feliz? - disse Nina.
– Feliz? - repetiu a mĂŁe. – VocĂȘ estĂĄ me perguntando ou respondendo?
– Feliz. Eu estou feliz. - admitiu Nina. – NĂŁo saber dele, Ă s vezes, me corroĂ­a por dentro. De raiva, de ciĂșmes, de saudade
 Mas agora eu vejo ele e sei como ele estĂĄ.
Cristina meneava a cabeça em concordùncia, aguardando Nina continuar o seu raciocínio.
– Mas eu tambĂ©m me sinto confusa, porque eu acho que eu nĂŁo deveria me sentir assim.
– E por que nĂŁo? - perguntou Cristina, mais para fazĂȘ-la pensar do que para saber a resposta.
– Porque isso significa que eu ainda sinto algo por ele, e não sinto. Pelo menos, não deveria. Nós nos machucamos, nos afastamos, falamos e fizemos coisas que prometemos nunca fazer.
– Promessas sĂŁo para serem quebradas, minha filha
 A grande maioria das promessas, infelizmente. - disse Cristina. – E sempre iremos machucar aqueles que amamos, ou ser machucados por eles
 Somente eles podem nos ferir. VocĂȘ nĂŁo vai se decepcionar com alguĂ©m de quem nĂŁo espera nada
 Ou ser ferida por alguĂ©m que vocĂȘ nĂŁo se importa, nĂŁo Ă© mesmo?
– Sim
 - Nina disse, enquanto pensava e pensava, mas não conseguia dizer ao certo o que sentia. – Eu sinto muito medo de ser machucada de novo. 
– Nina, olhe em meus olhos
 - disse Cristina, erguendo o rosto da filha para si. – “Só tememos por nós mesmos ou por aqueles que amamos.” - continuou Cristina e Nina completou:
– “Homem que nada teme Ă© homem que nada ama.”
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Os dias se passavam tranquilamente para Nina, entre saĂ­das ao bairro para sua habitual corrida, fazer compras com a sua mĂŁe, conversar por horas com seu irmĂŁo (ou, ao menos, tentar acompanhar os assuntos que o rapaz mencionava). Nina se sentia mais leve, mais sossegada, mas sabia que isso era temporĂĄrio. Logo teria que voltar Ă  Curitiba e encarar a realidade: Lucas estava de volta.
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A tarde passava de forma preguiçosa e pacĂ­fica, os trĂȘs conversavam animadamente enquanto tomavam cafĂ© numa padaria prĂłxima Ă  casa da mais velha. 
– E se vocĂȘ fosse modelo, vocĂȘ poderia viajar para vĂĄrios lugares comigo, ganhar o teu prĂłprio dinheiro, conhecer vĂĄrias pessoas
 Seria uma vida agitada, um agito e tanto. - dizia Nina.
– E tambĂ©m iria matar a tua mĂŁe de saudades. - completou Cristina.
– A senhora vai conosco, já disse.
– Nem pensar, não largo meu sossego aqui por nada.
– TĂĄ vendo, Mu, o sossego aqui Ă© mais importante que ter a gente por perto
 - brincou Nina.
– Estou vendo!
– Um complĂŽ contra mim? E eu posso com isso? - brincavam os trĂȘs sobre isso.
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Pouco antes de ir embora, enquanto pagavam a conta do que consumiram, Cristina chamou a atenção de Nina, pegando em sua mão para que a mais nova olhasse para si.
– Nina, minha menina
 Eu quero que vocĂȘ seja feliz. Quero te ver feliz. VocĂȘ merece isso, ok? NĂŁo se esqueça.
– Sim, mãe. Não vou esquecer.
– De verdade. VocĂȘ nĂŁo Ă© perfeita, ninguĂ©m é  VocĂȘ Ă© uma pessoa com muitĂ­ssimas qualidade e que comete erros como todo mundo. NĂŁo se julgue tanto, okay?
– Okay.
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De volta Ă  casa, Nina continuava a tentar persuadir o seu irmĂŁo a ser modelo. Ela pararia, se nĂŁo visse a expectativa e curiosidade do mais novo. O grande quĂȘ da questĂŁo era Dona Cristina, nĂŁo seria nada fĂĄcil para ela ver os dois filhos distantes, porĂ©m, tudo que ela queria era vĂȘ-los felizes e bem sucedidos.
– E onde eu iria morar? - perguntou ele.
– Comigo, uĂ©. Onde mais seria?
– Mas vocĂȘ nem mora sozinha!
– Não seja por isso, compramos um apartamento só para nós dois, que tal? - disse Nina, piscando o olho direito para o irmão. – Mãe, vai ter o seu quarto sempre lhe esperando, hein!
– VocĂȘ jĂĄ jĂĄ vai embora e vai levar seu irmĂŁo junto, nĂŁo Ă©?
– Estou tentando! - brincava Nina. – Mas está difícil.
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O Ășltimo dia de Nina na casa de sua mĂŁe chegou tĂŁo rĂĄpido que mal foi percebido. Cristina sentia nĂŁo ter tido tempo suficiente com Nina, pensava em lhe falar mais, em lhe cuidar mais, porĂ©m, sabia que o que a filha precisava era tempo para lidar com tudo. 
AtĂ© o Ășltimo dia, Nina tentava conquistar a atenção de Mamute, sem muito sucesso, pois o gato sĂł queria manter a distĂąncia social de Nina e aparecer o mĂ­nimo possĂ­vel em qualquer lugar que ela estivesse.
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– É, não foi dessa vez, mana. - disse Murilo, ao aproximar-se de onde os dois estavam, Mamute com as patas no rosto de Nina, tentando, de toda forma, distanciar-se o máximo possível dela.
– Por agora, desisto
 Mas eu perdi a batalha, nĂŁo a guerra. Ouviu, Mamute? - disse ela, enquanto soltava o bichando no chĂŁo. – E vocĂȘ, jĂĄ fez suas malas para ir comigo?
– MamĂŁe que nem ouça vocĂȘ dizer isso
 - Murilo sentou-se prĂłximo a irmĂŁ e disse. – E que ela nĂŁo me escute falando isso, mas talvez seja legal.
– Mas Ă© claro! - Nina exasperou, enquanto o abraçava. – Sem pressĂŁo
 Mas, sĂł me dizer quando e estarei aguardando.
– Vou pensar.
– Pense mesmo, pense bem. Vou estar a uma ligação de distñncia.
Assim que Cristina adentrou Ă  sala onde estavam, trocaram o tĂłpico para os Ășltimos jogos em que Murilo estava entretido ultimamente. Nina escutava tudo com atenção, como se estivesse entendendo do que se tratava. Cristina balançava-se na cadeira de balanço escutando as conversas e risadas dos seus filhos como se fossem mĂșsica para os seus ouvidos.
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Em Curitiba, os dias tinham se passado sem muitas emoçÔes. Ana decidiu passar todos os dias em um clube aquåtico privativo, à sombra de um bom guarda-sol, enquanto deixava para entrar na piscina somente após o sol se pÎr.
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PorĂ©m, a sua alegria nĂŁo durou muito, pois assim que estava todos os dias sozinha, curtindo sua prĂłpria companhia, um dos sĂłcios do lugar nĂŁo a deixou mais em paz, querendo a todo custo ter assunto, ter a atenção de Ana. “Ah, pronto
 NĂŁo se pode ser feliz sozinha que vem um macho de nĂŁo sei de onde querer encher a porra do saco!” pensou ela.
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– Podemos aproveitar mais, tenho entradas para um clube mais a tarde e

– Não, não tenho interesse.
– Qual Ă©, lindinha. Posso te deixar mais alegrinha e

– Já vim alegre de casa. Aliás, eu estava. Agora estou entediada. - falou, enquanto o deixava falando sozinho.
Após esse dia, Ana decidiu não frequentar mais o clube. O que foi uma pena, pois, dois dias após o ocorrido, Lucas começou a frequentar o lugar, não se rendendo ao calor que fazia naqueles dias.
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Lucas praticava saltos e nadava como se dependesse disso. 
Conseguiu conhecer algumas pessoas. Em especial, uma mulher que aparentava ter a mesma idade que ele. 
– E hoje Ă© meu Ășltimo dia livre, amanhĂŁ jĂĄ volto a trabalhar.
– E no que vocĂȘ trabalha mesmo?
– Sou fotĂłgrafo. - disse ele. – Na verdade, no momento estou trabalhando como modelo tambĂ©m e

– Uau, eu acho que nunca falei com um modelo. Parece ser muito interessante!
– E Ă© mesmo!
Conversaram por minutos a fio, até que ele teve que ir embora.
– Bom, a conversa está legal, mas está ficando tarde.
– Ah, que pena
 - disse ela.
– O dever me chama bem cedo amanhã.
– E vocĂȘ vai continuar frequentando o clube? - quis saber ela. – VocĂȘ sabe, podemos nos encontrar novamente.
– Ah, quando eu puder, certamente. Eu adoro nadar.
– E eu adorei conhecer vocĂȘ. - falou ela, maliciosamente. – Mas, jĂĄ que vocĂȘ nĂŁo sabe quando vem, fica com o meu nĂșmero. Quem sabe a gente nĂŁo marca alguma coisa sem ser no clube, nĂŁo Ă© mesmo?
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Lucas achou aquilo, no mĂ­nimo, estranho. PorĂ©m, nĂŁo conseguiu dizer nĂŁo e salvou o nĂșmero da recĂ©m conhecida.
“É tĂŁo fĂĄcil assim conseguir um nĂșmero?” pensou ele. PorĂ©m, da Ășnica pessoa que ele queria, ainda nĂŁo obteve sucesso.
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"Toda mågoa velada é ågua parada" - Água Contida, por Pitty.
"SĂł tememos por nĂłs mesmos e por aqueles que amamos. Homem que nada teme Ă© homem que nada ama." - Medo, por Pitty.
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PrĂłximo episĂłdio: aqui
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Por direitos autorais, as mĂșsicas nĂŁo serĂŁo mais adicionadas no episĂłdio, mas vocĂȘ pode curtir ouvindo a playlist no Spotify aqui.
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